O que comer na gravidez? Veja 6 sugestões de escolhas saudáveis

Para saber o que comer na gravidez, é importante entender que uma dieta equilibrada é sinônimo de mais saúde e tranquilidade para você e para seu bebê.

Durante a gestação, as mamães precisam recrutar um número maior de calorias, já que o feto, placenta e útero exigem um gasto de energia considerável para a formação de novos tecidos.

Mas isso não significa se alimentar por dois ou negligenciar a qualidade das refeições. Então, o que pode e o que não pode comer nesse período tão delicado? Tire suas dúvidas!

1. Prefira carboidratos complexos

O carboidrato é a estrela das receitas que mais mexem com o nosso coração: pão, bolo, coxinha, pastel ou uma boa macarronada. Hummm! A boa notícia é que ele é indispensável na gravidez, pois fornece boa parte da energia necessária nesse período.

O consumo, entretanto, não está totalmente liberado: o ideal é priorizar refeições de carboidratos complexos, que ajudam a controlar o peso, bem como os níveis de glicose e insulina. Quando esses níveis ficam acima do normal, a mamãe pode adquirir diabetes gestacional.

Carboidratos complexos estão presentes em grãos integrais e alguns legumes, como batata doce, cenoura e berinjela. Eles são assim chamados por serem absorvidos mais lentamente pelo organismo do que os carboidratos simples – estes geralmente compõem alimentos refinados, como farinha de trigo, arroz branco, açúcar, etc. Ainda, o não-refinamento também evita a perda de nutrientes importantes.

2. Reduza o consumo de sal

Durante a gravidez, é aconselhável reduzir o uso de sal no preparo das refeições para evitar o aumento da pressão arterial, que traz o risco de hipertensão e pré-eclâmpsia. Para se ter uma ideia, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda apenas 5g de sal por dia, mas essa quantidade é facilmente ultrapassada quando não fazemos o controle correto.

Assim, para evitar o excesso de sódio, também limite ao máximo alimentos processados (nugetts, hambúrguer e similares), enlatados, conservas, embutidos (salsicha, frios, linguiça) e batatas fritas de pacote.

 

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3. Cuidado com alimentos potencialmente contaminados

Na gravidez é importante abrir mão de carne ou peixe crus ou malcozidos, bem como salsichas e conservas, evitando assim o risco de contaminação por fungos, bactérias, vírus e parasitas.

O cuidado com saladas e legumes mal lavados fora de casa também deve ser redobrado. Entre as doenças mais temidas por esse tipo de contaminação é a toxoplasmose, que pode causar sérios danos ao feto.

Mesmo quando os peixes forem bem-cozidos, atente-se para não exceder o consumo: algumas espécies como atum, salmão, peixe-espada e garoupa podem conter elevadas concentrações de mercúrio. Mais de 3 ou 4 porções por semana pode causar intoxicação por mercúrio.

Os ovos não constituem, por si só, alimentos não-seguros durante a gravidez, mas é preferível não ingerir na forma crua (por exemplo, na gemada, ou em algumas sobremesas, como o tiramisu). A maionese industrial é segura porque é feita usando ovos pasteurizados.

Para evitar contaminação por salmonela, dispense também queijo brie, camembert ou taleggio, ou queijos azuis como gorgonzola e roquefort, a menos que sejam devidamente cozidos. O mesmo serve para o queijo fontina e todos os outros queijos que não são pasteurizados, além, é claro, do leite cru.

4. Invista nas proteínas

Elas são essenciais para o desenvolvimento dos tecidos do feto e estão presentes em carnes, ovos, soja, leite e derivados; alguns vegetais, como repolho, couve-flor, espinafre e brócolis; e grãos, como quinoa, grão-de-bico, feijão e lentilha. Dê preferência a carnes brancas e peixes, especialmente os pequenos, por serem de fácil digestão.

5. Fuja dos adoçantes artificiais

Leia os rótulos dos adoçantes para evitar todos os produtos com presença de aspartame, substância associada com possíveis danos ao desenvolvimento do cérebro do feto.

6. Abuse de frutas e vegetais

Coma frutas e vegetais abundantemente para garantir maior hidratação e ingestão de fibras, que melhoram o trânsito intestinal e evitam a temida prisão de ventre na gravidez.

Essas dicas são básicas para qualquer gestante, mas claro que não existe uma receita única. Apenas o seu médico saberá dizer com precisão o que comer na gravidez e o que evitar, com base nos seus exames e condições físicas.

Gostou das nossas dicas? Confira também este artigo sobre a cólica na gravidez e saiba como aliviar os sintomas, que muitas vezes também estão associados à alimentação. Boa leitura!