Eba! Eba! Tem bebê chegando!
Desde o positivo para a gravidez até o momento da chegada do bebê, a grávida e a família do bebê passam por diversas fases e desafios. O fato é que esses desafios tem como objetivo trazer esse bebê ao mundo de forma segura para ele e sua mamãe.
Um desses desafios é sobre o momento parto, assim como os instantes antes dele iniciar. Planejar, identificar, montar plano de desenvolvimento e diferenciar as contrações de início de trabalho de parto fazem parte de todo esse momento. Parece pouca coisa, mas ajuda bastante no controle a ansiedade e evita estresses nas mamães e suas famílias.
Nesse post, iremos te ajudar nesse ponto. Aprender a diferenciar as contrações de treinamento e as que surgem quando a mulher entra em trabalho de parto, faz parte do processo de sucesso, e entender a distinção ajuda muito a controlar a ansiedade e segurança também, para saber o momento de agir e ir para o hospital.
Você vai encontrar neste artigo:
Contrações de treinamento
Identificar essas contrações, especialmente nos últimos meses, que é quando acontece o início dos treinamentos, e também quando a euforia está a flor da pele e vai aumentando mais ainda para conhecer o novo integrante da família, é um dos dilemas da gravidez.
Sentir essas contrações pode até causar um pouco de espanto no início, mas logo a mamãe pode perceber que é uma sensação gostosa de atividade, até porque, se levado como um fator leve, pode causar motivos de boas risadas e conexão com o bebê ainda na barriga.
Essas contrações de treinamento são conhecidas também como “contrações de Braxton Hicks”. Esse nome não foi dado a toa, pois é uma homenagem ao médico que fez a primeira descrição reconhecida a respeito desse tipo de contração, sendo logo popularmente chamada de contração de treinamento, justamente porque essa é uma maneira fisiologicamente inteligente do útero se preparar para o trabalho de parto.
Essas contrações de treinamento, como são conhecidas oficialmente, é uma maneira do corpo se preparar para o momento do parto, sem trazer prejuízos de saúde para mamãe e para o bebê. Essas contrações são diferentes em vários pontos, no que se refere as que serão sentidas no trabalho de parto.
Essas contrações causam um pequeno desconforto, só que mais calmos que os da hora do trabalho de parto, pois não chegam a gerar nem dilatação do colo do útero, e por esse motivo não chegam a provocar o nascimento do bebê,
Surgimento das contrações de treinamento
Como já dissemos, essas são contrações que buscam acostumar o organismo e preparar para o trabalho de parto. Então, elas costumam surgir lá pela semana 34 da gestação.
Podemos observar que as contrações de treinamento possuem características particulares. A principal diferença é que o intervalo entre as contrações de treinamento é que as de parto vão diminuindo o tempo entre uma contração e outra, até o momento em que podem desencadear o nascimento do bebê. Nesse momento, elas acontecem em ciclos de três contrações, com duração de cerca de 30 segundos, a cada dez minutos.
As contrações de treinamento por dia
Essas contrações não tem exatamente uma frequência definida. Elas podem acontecer até mais que uma vez ao dia. O importante lembrar e que elas são esporádicas sem um horário e intervalos específicos.
A média de duração é de aproximadamente trinta segundos, podendo chegar até a dois minutos. Esse é um ponto bem importante a ser observado e levado em consideração ao ter que decidir entre ir ou não procurar serviço médico especializado em um hospital ou maternidade.
Contrações de trabalho de parto
Uns dos maiores anseios das mães é saber se conseguirão ou não identificar com precisão quais são e como são essas contrações. Muitos falam sobre o momento certo de ir a maternidade, mas o fato é que o corpo de cada mulher trabalha de forma individual. Isso deve ser levado em consideração no momento de decidir se vale a pena sair de casa para avaliar sinais de trabalho de parto, ou não.
As contrações que indicam trabalho de parto demostram que o bebê está próximo de chegar, e está na hora de tomar as providências para que as coisas saiam dentro do ocorrido.
Essas contrações são mais fortes e frequentes. Elas seguem um ritmo linear e com intervalos que diminuem de espaçamento, mas com dores cada vez mais intensas e incontroláveis. A sensação é de como se não houvesse regresso. A constância é gradativa.
A posição e como o feto está indicam como ele passará pela vagina. A posição ideal segue esses padrões:
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Primeiramente a Cabeça passa primeiro pelo canal vaginal voltado para trás (voltado para baixo quando a mulher está deitada sobre as costas)
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Rosto e corpo angulados em direção à direita ou à esquerda
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O pescoço deve estar curvado para frente
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O queixo recolhido, voltado para a parte de dentro
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Braços devem estar dobrados sobre o peito
A rede de apoio nas contrações
A rede de apoio de uma gestante é indiscutivelmente indispensável. As mamães que tem pessoas com quem possa contar pra cuidar de seu bebê e de si, tem um enorme privilégio. Essas pessoas podem ser o companheiro da mãe, pai do bebê, familiares e até mesmo amigos mais próximos.
Para aumentar o grau de confiança e vínculo é importante que a gravidinha fale sobre seus maiores medos e como deseja que as coisas procedam em todas as etapas, mas especialmente até a chegada do bebê.
É interessante que a rede de apoio esteja atenta e saiba basicamente ajudar a reconhecer sinais de trabalho de parto, especialmente as contrações de treinamento e as de parto.
Isso traz segurança física e psicológica pra a futura mamãe, pois ela sabe que terá com quem contar e uma segunda opinião do que fazer e quando fazer, quando tiver dúvidas em relação ao trabalho de parto.
Por não ser uma contração expulsiva, não há risco de um parto prematuro. Essas contrações iniciam-se no primeiro trimestre de gravidez, porém são discretas e só passam a serem percebidas no final do segundo trimestre da gestação. Normalmente são rápidas, ocorrem em intervalos irregulares e são imprevisíveis.
Conforme a gravidez avança, as contrações de Braxton Hicks se tornam mais comuns e seguem até a última semana de gestação.
Existem alguns pontos que podem estimular, e com isso acentuar o aparecimento das contrações. Fique atenta para alguns deles:
- Esforço físico
- Atividade física
- Relações sexuais
- Desidratação
- Bexiga cheia
- Masturbação
- Movimentos do bebê
O trabalho de parto
Depois de entendermos as principais semelhanças e diferenças entre as contrações de treinamento e contrações de trabalho de parto, vamos conhecer alguns sinais e sintomas que juntos apontam quando o trabalho de parto está se iniciando.
As contrações que mantém um ritmo continuo são o sinal mais importante de que o trabalho de parto de fato está se iniciando. Juntamente a isso, deve-se ficar atento a perda de liquido significativa, que indica que a bolsa que contém liquido amniótico está rompida. Além disso, deve-se ficar de olho na saída do tampão mucoso e a dilatação do colo do útero. Saiba que qualquer um desses sinais indicam que o trabalho de parto está acontecendo ou está prestes a começar!
O tempo de trabalho de parto varia de mulher para mulher. A média é que o intervalo de cada contração seja entre 12 a 24 horas para quem está grávida de seu primeiro bebê, mas saiba que geralmente, conforme o número de gravidez, o tempo de trabalho de parto tende a diminuir cada vez mais. Médicos orientam que as grávidas fiquem de pé e se mantenham caminhando durante o primeiro estágio do trabalho de parto, par que o tempo seja estreitado, e podendo diminuir o processo em até mais de uma hora.
O ideal é que todo parto aconteça depois das 32 semanas, que é quando o bebê não é considerado mais prematuro, mas infelizmente isso não é uma regra. Esse tipo de parto pode acontecer a partir das 20 semanas de gestação. As grávidas que passaram por parto prematuro relatam geralmente que sentem cólicas que se tornam cada vez mais forte e dolorosa, com ao passar do tempo. Caso você sinta esse tipo de dor, é hora de correr para o hospital e buscar auxílio médico.
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