O que fazer com a placenta após o nascimento do bebê? Muitas mamães querem guardar esse órgão que foi tão importante durante a gestação de alguma forma, seja ela encapsulada, em forma de quadro ou até adubo para plantas. Vamos falar sobre as diferentes formas de usar a placenta após o nascimento do bebê.
Você vai encontrar neste artigo:
- 1 O que é a placenta e qual a sua função?
- 2 As funções básicas da placenta são:
- 3 Quais as formas de guardar a placenta?
- 4 Carimbo com a placenta
- 5 Confira o passo a passo
- 6 Dicas para que seu carimbo fique bem feito e bonito
- 7 Dicas para que seu carimbo fique bem feito e bonito
- 8 Usando a placenta como adubo
- 9 Comer a placenta na hora do parto
- 10 Quais as formas de ingerir a placenta
- 11 Seja como for, aproveite esse momento!
O que é a placenta e qual a sua função?
A placenta é um órgão feito de células do espermatozoide e do óvulo fecundado. Após a fecundação do óvulo ela é formada, isso acontece uma semana depois que o embrião é implantado no útero, ou seja, na fecundação. A função principal dela é permitir a ligação entre o bebê e a mãe através de partículas e ao mesmo tempo ela protege o bebê de todas as possibilidades de um desenvolvimento inadequado.
O crescimento dela acontece ao longo da gravidez e pode medir no final da gestação entre 15 e 20 centímetros de diâmetro e o seu peso varia entre 450 e 550 gramas sem contar o cordão umbilical.
As funções básicas da placenta são:
- Transportar oxigênio que vem do sangue da mãe para o feto, assim como o dióxido de carbono do feto para a mãe.
- Ela leva ao bebê nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento.
- Ela desenvolve a função do fígado enquanto o bebê ainda não possuir esse órgão, transformando algumas substâncias antes que elas cheguem ao bebê regulando também a glicemia
- Para que a gestação evolua são indispensáveis os hormônios femininos como os estrogênios e progesterona e a placenta também tem a função de gerar esses hormônios.
- Ela filtra resíduos para a corrente sanguínea da mãe para serem eliminados através dos rins.
- Por fim, ela transmite anticorpos vindos da gestante para gerar imunidade para o bebê e assim.
- Prevenir determinadas doenças infecciosas.
Durante todo o processo gestacional a placenta faz todas as funções do metabolismo humano, ela é a fonte de vida para o bebê. Ela e a comunicação entre o bebê e a mãe, que coisa mais linda de saber, não é mesmo? E é por isso que muitas mamães querem de alguma forma guardar esse órgão com ela, para sempre lembrar da importância dele na vida do seu filho.
Logo após o parto, é muito comum que esse órgão seja descartado, principalmente em hospitais, mas vamos falar sobre o que você pode fazer caso opte por não descartar esse órgão.
Quais as formas de guardar a placenta?
Primeiramente avise o seu obstetra e a equipe médica que vai te assistir no parto (enfermeiros, médicos e doula) que você tem interesse em guardar a sua placenta para que eles possam preparar o recipiente que será armazenada a placenta. Esse recipiente pode ser um pote esterilizado e limpo com álcool 70% ou até mesmo em um saquinho com a identificação necessária. Importante saber que o recipiente deve estar limpo, porém não pode ter nenhum produto químico e nem conservantes como: formol, soro entre outros.
A placenta deverá ser congelada e armazenada nas primeiras horas. Assim que for retirada do corpo da mãe ela deve ir para a geladeira em até 8h e após isso ser congelada em no máximo 72h.
Carimbo com a placenta
Muitas mamães optam por fazer um carimbo com placenta para emoldurar e ter um lindo quadro com o desenho de sua placenta. Para fazer isto a mamãe pode fazer em casa com algumas técnicas que vamos explicar ou pedir alguém que já tenha costume de fazer esse serviço como doulas e enfermeiras.
Se optar por fazer em casa sozinha você vai precisar dos seguintes objetos:
- Papel de aquarela
- Luvas descartáveis
- Tinta à base de água
- Placenta fresca
Confira o passo a passo
Em uma superfície lisa coloque a placenta como você gostaria que ficasse carimbada. Se você for usar o próprio sangue da placenta para fazer o carimbo, coloque o papel por cima dela cuidadosamente, caso opte por colorir, passe a tinta antes e depois coloque o papel em cima dela e retire ele com muito cuidado para que o carimbo fique certinho.
Dicas para que seu carimbo fique bem feito e bonito
Procure usar o próprio sangue na placenta que possui bastante, pois assim a possibilidade de errar é menor e você poderá fazer várias vezes até acertar, após o sangue esgotar aí sim você utiliza as tintas.
Dicas para que seu carimbo fique bem feito e bonito
– Procure usar o próprio sangue na placenta que possui bastante, pois assim a possibilidade de errar é menor e você poderá fazer várias vezes até acertar, após o sangue esgotar aí sim você utiliza as tintas.
– Fique tranquila se de primeira não conseguir o resultado desejado
– Algumas pessoas colocam cor no fundo do papel antes de carimbar a placenta
– Uma dica legal é colocar jornal ou toalha embaixo do papel, assim a sujeira fica menor
– Utilize papéis de desenho leves sem ser grossos tipo cartolina, pois os finos pegam melhor a tinta.
Usando a placenta como adubo
Sim, isso mesmo, a placenta pode servir de adubo para plantas e muitas pessoas levam esse ritual de plantar a placenta muito a sério.
Você pode se preparar psicologicamente para esse momento e participar juntamente com o seu filho e marido, ou simplesmente sozinha pensando e refletindo sobre o momento em que seu filho era nutrido e recebia tudo que precisava através dela.
Algumas pessoas fazem o ritual de ouvir músicas, além de plantar a placenta junto com ervas e plantas medicinais.
Para quem simplesmente vai plantar para que a placenta vire adubo e floresça, cave uma cova e coloque sua placenta ali.
Muitas mamães aguardam o período de 1 a 2 anos para plantar a placenta, pois desejam fazer isso junto com o seu filho. Ela precisa estar congelada!
Para descongelar use o processo natural, retire ela do congelador e deixe que ela descongele sozinha.
Comer a placenta na hora do parto
Isso é uma prática dos animais mamíferos que comem este órgão logo após o nascimento dos seus filhotes, somente os humanos não se alimentam da placenta após o parto.
Em alguns países muitas mulheres começaram a ter essa prática, que é chamada de placentofagia, pois acreditam que existem muitos benefícios em ingerir esse órgão.
Vale ressaltar que não existe comprovação científica que dê fato exista benefícios, mas a maioria das mulheres que consumiram de alguma forma a placenta relatam benefícios e melhorias como: puerpério sem muitas alterações hormonais, menor sangramento e uma recuperação muito boa no pós-parto, além de melhor produção de leite assim.
Quais as formas de ingerir a placenta
Algumas mulheres o fazem na hora do parto, já outras preferem encapsular ou tomar em forma de suco ou vitamina.
Placenta encapsulada
Esse processo pode ser feito de forma artesanal, aqui no Brasil é feito por doulas ou locais de parto humanizado, já que ainda não temos regulamentação para essa técnica em nosso país.
Existem duas formas de encapsular a placenta, o método cru onde ela é triturada e desidratada e colocada em cápsulas logo após o parto. Tem também o método tradicional onde ela é cozida no vapor, fatiada, desidratada e triturada até virar pó, após esse processo ela é colocada em cápsulas e deve ser tomada pela mãe aos poucos.
Seja como for, aproveite esse momento!
A placenta é um órgão muito importante na vida da mãe e do filho durante a gestação, desta forma as mamães gostam de guardar esse momento para a vida.
Algumas mulheres preferem fazer um lindo carimbo, emoldurar e ter exposto em algum cantinho da casa, já outras preferem ver a placenta sendo florida usada como adubo.
E tem aquelas mamães que acreditam nos benefícios de ingerir a placenta, mesmo não sendo comprovado cientificamente, muitas mamães acreditam nos benefícios proporcionados por este órgão.
E você, o que fez ou pretende fazer com a sua placenta?
Descartar? Comer ou emoldurar?