Sexo na gravidez? “Pode e deve”, mamãe. E quem diz é a psicóloga Cris Borges, especialista em sexologia humana pela USP. “A atividade sexual quando vivenciada com prazer e consentimento de ambos os parceiros, sempre traz benefícios físicos e psicológicos para quem pratica”, afirma ela.
E mais: “temos, sim, evidências científicas que a atividade sexual na gestação não só é permitida como traz benefícios para a dupla mãe e bebê”, garante Cris. Liberada (e indicada) também a masturbação, mamães, assim como o sexo oral e o sexo anal.
Não está a fim? Fique tranquila. “A mulher deve se respeitar e junto com o seu parceiro ou parceira sentir se a atividade sexual gera prazer ou ansiedade. A ambivalência – ou seja, se sentir ora o máximo, ora o mínimo; ora superpoderosa, ora impotente – é um fenômeno psicológico que permeia tanto a gestação como o puerpério.”
Você também vai gostar:
O que jamais dizer a uma mulher grávida
Sangramento de escape, o que é e porque ocorre
Oito dicas infalíveis para você arrasar em seu ensaio de gestante caseiro
À Lá Vem Bebê, Cris Borges falou tudo o que a mamãe precisa saber sobre sexo na gravidez.
Você vai encontrar neste artigo:
- 1 Sexo na gravidez, pode?
- 2 Como fica a libido?
- 3 A autoestima e as mudanças físicas, hormonais e fisiológicas.
- 4 No ato sexual, existem restrições, posições proibidas?
- 5 O orgasmo é diferente?
- 6 O sexo anal e o sexo oral estão liberados?
- 7 A dilatação muda?
- 8 Masturbação, pode?
- 9 Ele pode apertar os seios?
- 10 Não estou com vontade de sexo. Como falar isso para o(a) parceiro(a)?
- 11 Estou com muitas dúvidas, devo procurar uma especialista?
Sexo na gravidez, pode?
Pode e deve! As sensações mudam pois o combustível da atividade sexual é a fantasia – e, na gestação, a cabeça fica voltada geralmente para o bebê que está sendo gerado.
Fisicamente também acontecem alguns desconfortos. No início, são comuns enjoos; no fim da gestação, a mulher fica fisicamente desconfortável.
Como fica a libido?
Na gestação, além da alteração hormonal, a mulher se ‘empodera’ por estar gerando uma vida. Também fica inundada de incertezas e inseguranças. Teme o parto, tem pensamentos diversos sobre o bebê e tudo isso influencia na sua vida sexual.
Aumentando a libido, a mulher, exceto se tiver alguma restrição ginecológica, pode e deve praticar atividade sexual. Não tendo libido, deve buscar uma terapia perinatal para desmistificar o que pode estar a angustiando.
A autoestima e as mudanças físicas, hormonais e fisiológicas.
A gestação e o puerpério são uma transição na vida feminina, que transformará a mulher em um ser cuidador, ciente que foi capaz de gerar uma vida. A intensidade dessa mudança é tão grandiosa que às vezes ofusca um pouco a vida sexual.
A mulher deve se respeitar e junto com o seu parceiro ou parceira sentir se a atividade sexual gera prazer ou ansiedade. Em cada fase da gestação com seus sinais e mudanças, a vida sexual se apresentará de forma diferente. A ambivalência – ou seja, se sentir ora o máximo, ora o mínimo; ora superpoderosa, ora impotente – é um fenômeno psicológico que permeia tanto a gestação como o puerpério.
No ato sexual, existem restrições, posições proibidas?
Não existem restrições, exceto em alguns casos que as mulheres são orientadas no acompanhamento pré-natal a não praticar atividade sexual.
Quanto às posições, o corpo conta quais são possíveis ou não. O desconforto e a dor são termômetros que sinalizam que aquela posição não está boa.
O portal UOL fez um guia superlegal com posições sexuais confortáveis para as gestantes. Confira aqui: https://goo.gl/prTJwA (link encurtado e seguro)
O orgasmo é diferente?
Orgasmo é orgasmo, teoricamente não muda, mas como o combustível do orgasmo é a fantasia, algumas mulheres sentem dificuldade para chegar ao orgasmo na gestação.
O sexo anal e o sexo oral estão liberados?
Sim.
A dilatação muda?
A dilatação vaginal não muda até o fim da gestação. A vagina só dilata quando o bebê for nascer.
Masturbação, pode?
Deve!
Ele pode apertar os seios?
Sim!
Não estou com vontade de sexo. Como falar isso para o(a) parceiro(a)?
Muito importante o diálogo honesto sempre. O respeito começa com a própria mulher, que deve se respeitar e mostrar que deve ser respeitada. Às vezes no próprio diálogo a mulher se sente acolhida e pode mudar a disponibilidade para a atividade sexual.
Estou com muitas dúvidas, devo procurar uma especialista?
Obrigatoriamente a mulher deve fazer o pré-natal com um ginecologista. Também pode buscar orientação e acompanhamento psicológico perinatal se tiver dúvidas.
A gestação vivenciada com bem-estar traz inúmeros benefícios para o casal e para o bebê.
Dúvidas ainda? Cris Borges atende no celular (12) 99791-5960.
Interessante.
Oi Gente, estou fazendo uma visitinha por aqui.
Gostei bastante do site, vou ver se acompanho toda semana suas postagens
Gosto muito desse tipo de conteúdo um Abraço 🙂