Refluxo oculto – O que é e como evitar

Eeebaaaa! O bebê chegou! 

A partir de agora são inúmeros cuidados para a saúde e segurança do bebê. Mas como saber o que é melhor? Qual a melhor estratégia?

Sabemos que pode parecer meio assustador cuidar de um ser tão pequenino, indefeso, ainda mais com suas características, que são únicas.

Após a chegada do bebê surgem várias situações que merecem atenção. Preste atenção cada detalhe de recomendações feitas pelos pediatras, familiares, amigos próximos e órgãos competentes. Todas as dicas e orientações tem que ser muito bem analisados, mas com certeza as orientações de profissionais, juntamente com o conhecimento que se terá do bebê para elaborar estratégias seguras e mais adaptáveis a seu dia-a-dia.

Os refluxos em bebês são umas das maiores preocupações dos pais.

Hoje existem vários produtos que prometem auxiliar na segurança do bebê, que são certificados e garantidos por órgãos que fazem essa inspeção.

 O que é o refluxo

O refluxo é um termo que se dá ao retorno do conteúdo do estômago para o esôfago.

entre o esôfago e o estômago existe um anel que compõe o esfíncter da parte inferior do esôfago, que funciona como uma válvula pequena. Quando o alimento chega nessa região, a “válvula” se abre para permitir que ele chegue ao estômago, e depois disso ela se fecha, o que impede o retorno para o esôfago. Na maioria das vezes, esse esfíncter não se fecha por inteiro, e então permite que o conteúdo do estômago volte para o esôfago ocasionalmente, sem causar grandes problemas.

Quais os sintomas de refluxo

A maioria dos bebês tem episódios frequentes que ocorrem uma regurgitação, que são as conhecidas “golfadas” através da boca e, por vezes, do nariz. Esse refluxo fisiológico ou simples não causa grande transtorno ao bebê, possui um risco bem pequeno de complicações e, na maioria das vezes, não requer tratamento avançado.

Os sintomas do refluxo geralmente sem bem fáceis de se perceber. Um dos mais comuns são os golfos após o bebê acabar de mamar, seja no seio de sua mãe ou outro meio alternativo.

Geralmente, os maiores episódios de refluxo ocorrem quando o bebê mama muito e seu pequeno estômago acaba ficando muito cheio.

A tosse em excesso também pode ser um sintoma de refluxo, assim como se engasgar com frequência com leite e papinhas menos elaboradas e de fácil deglutição.

Temos que observar também se o bebê tem vômitos durante o sono, assim como inquietações sem explicação aparente.

Pode acontecer também do bebê começar a se recusar em mamar. Isso causa preocupação abundante nos pais e pediatra, pois consequentemente o bebê pode começar a perder peso.

Imaturidade gastrointestinal

O refluxo pode acontecer pelo bebê ainda não ter maturidade do seu parelho digestivo suficiente para fazer a digestão do leite. Os bebês geralmente começam a regurgitar por volta do décimo quinto dia de vida, e podem perdurar por até três meses de idade.  Ela é causada simplesmente pela imaturidade do intestino, mas sem uma doença específica.

Essa condição piora ainda mais em caso de bebês prematuros, que ainda não estavam totalmente prontos e maduros para chegarem a esse mundo. A questão da falta de reflexo na sucção pioram ainda mais essa condição.

A prevenção do refluxo em bebês

Prevenir o refluxo no seu bebê é uma das melhores bem feitorias que os papais podem fazer.

Como mencionamos antes lá no início, existem vários produtos que prometem e auxiliam as mamães e famílias nesse processo, principalmente nos primeiros meses de vida, onde a frequência de refluxos acaba sendo bem maior, e também mais preocupantes entre mamães e cuidadores de bebês.

O refluxo incomoda o bebê

Quando o bebê está prestes a ter refluxo o percebemos inquieto, com movimentos agoniados e até mesmo emitindo sons agonizantes.

Isso causa preocupação e inquietude nos papais também, pois ficam sem saber ao certo o que está acontecendo e com receio de que aconteça algum acidente com seu bebês por conta do refluxo.

O fato é que nesse momento, levantar o bebê, e quem sabe conseguir fazê-lo arrotar, pode ajudar bastante.

Evite balanços e movimentos intensos

Essa não é uma tarefa fácil para muitos pais. Dá vontade de balançar o pacotinho de um lado para o outro ne!

É preciso ter bastante paciência, pois até os seis meses de vida do bebê, é indispensável que essa ação seja feita após todas as mamadas, até pelo menos os primeiros seis meses do bebê.

Após o bebê acabar de mamar é importante levanta-lo a colocar para arrotar, mas fique atento para não fazer movimentos muito bruscos, onde o bebê seja balançado de um lado para outro, pois isso pode facilitar os episódios de refluxo, e pior ainda, com o refluxo.

Opte por aquele movimento tradicional de levantar o bebê, encostar em seu peito e dar tapinhas bem leves em suas costas.

Pode parecer clichê, mas esse é o que mais funciona até hoje para a maioria das crianças.

Roupas confortáveis podem ajudar

Nós, adultos já nos incomodamos com roupas muito justas, em especial após comermos. A mesma coisa acontece com o bebê e suas roupinhas, assim como com suas fraldas.

Escolha roupas confortáveis para o bebê e não aperte suas fraldas, principalmente na região de sua barriguinha.

Lembre que quando o bebê mama, por estar cheia, a barriga tende a ficar mais expandida, o que requer mais espaço em roupas e fraldas menos justas.

Travesseiro levantado

Elevar o travesseiro pode ajudar na segurança do bebê, isso pode ser feito com ajuda de um travesseiro de apoio, ou com um travesseiro anti-refluxo, encontrados facilmente em lojas de artigos para bebês e sessões infantis de departamentos.

O travesseiro de apoio pode ser um travesseiro comum, colocado embaixo do colchão do berço, na altura da cabeceira.

O travesseiro anti-refluxo tem formato de elevação, próprio para que, mesmo com a criança deitada no berço, ela fique sempre com uma discreta elevação, facilitando a prevenção ao refluxo, oculto ou não.

Utilize produtos certificados e observe a sua evolução. Converse com especialista.

As posições mais seguras

Cuidados com assadura

Existem diversas posições que o bebê pode ser colocado, e também várias que eles se sentem mais confortáveis. A verdade é que a que deve ser utilizada, preferencialmente,  é aquela que o bebê esteja mais seguro e protegido.

Muitas mães acreditam que a melhor posição e a de ladinho. Ou seja, deitar o bebê de lado, com a face do rosto encostada no travesseiro. Porém, apesar de ser mais seguro o bebê não se engasgar, em caso de refluxo, pode ser que ele acabe se afogando no seu próprio vômito, ou quem sabe virar um pouco mais seu corpinho e se sufocar no colchão.

A posição mais indicada e a de barriga para cima, apesar de causar receios em mamães, principiante as de primeira viagem. Essa posição, geralmente é a que acaba trazendo mais alerta para as mamães, pois os bebês tossem e emitem sons, chamando atenção que alho não vai bem.

O que é refluxo oculto

Por mais agoniante que seja, os pais desejam saber se o filho tem alguma condição que mereça atenção, e claro que saber sobre a intensidade e possível doença do refluxo ajudam pais nesse processo que pode causar estresse, e até mesmo insegurança.

Essa condição é quando o líquido que o bebê ingeriu e o suco gástrico voltam, porém não chegam a sair pela boca e o bebê acaba não vomitando ou cuspindo o líquido de volta.

Infelizmente, quando acontece o refluxo oculto fica ainda mais difícil dos pais e cuidadores fazerem a identificação do refluxo, e consequentemente fazer sua prevenção e tratamento.

Um dos principais sintomas é o choro em excesso durante ou após as mamadas. Esse deve ser um fator chave para a mamãe começar a observar mais de perto, e procurar ajuda especializada.

Não se deve deixar passar em branco. Os bebês se expressam através do choro e isso impacta na qualidade de vida dele, e consequentemente de sua mamãe e cuidadores.

Refluxo oculto e tratamento

O tratamento de refluxo oculto é o mesmo do refluxo comum, porém com mais atenção e com a evolução sendo acompanhada por meio de relatos das mamães e dos cuidadores, haja vista que o bebê não expele o líquido e o suco gástrico.

Há diferentes métodos de tratamento disponíveis, a depender da idade e das manifestações. Muitas crianças vivem seu primeiro ano de vida com refluxo e não requerem nenhum tratamento, além de simples cuidados com a posição e técnicas de alimentação. Apenas poucos bebês permanecem com refluxo após os 2 anos de idade.

A Lá Vem Bebê está com você

Sabemos  que a maternidade traz um mix de sentimentos, inclusive relacionados ao aumento significativo da responsabilidade em cuidar do seu mais novo amor, que é seu pacotinho.

Pensando nisso, ao elaborarmos o post sobre refluxo oculto, que é uma condição não tão abordada e explorada por pais e profissionais, fizemos pensando em deixar a carga mais leve.

Conte conosco sobre cada etapa. Estaremos sempre aqui dispostos a te ajudar e trazendo conteúdo de confiança e credibilidade.

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