Escolher a maternidade é um processo que exige cuidados especiais e, acima de tudo, tempo. Ginecologista e obstetra, Rozeny Anute alerta que, em muitos casos, vale a pena avaliar até mesmo a possibilidade de ter o filho em outro município. “Em grandes cidades, é comum encontrar lugares com ótimo atendimento, o que pode ser escasso em cidades menores.”
Até mesmo no mundo animal, a preparação do ninho é trabalhosa: a fêmea escolhe um um local isolado, longe de predadores e com temperatura amena, nem quente nem frio demais, e se dedica por dias à construção do abrigo.
Portanto, vale a pena pensar no assunto com antecedência, já no quinto mês de gestação. “As visitas já podem ser feitas nessa época, até porque muitos hospitais agendam a visita, e esse agendamento pode demorar até dois meses”, afirma Rozeny.
Em São Paulo, por exemplo, onde a oferta é ampla, alguns centros médicos recebem mais de 500 visitas por mês. “Conhecer o hospital é fundamental”, diz a médica.
Tudo começa com um papo franco com o médico que acompanha a gestação. Vale priorizar os hospitais nos quais ele trabalha. “É mais interessante quando a mãe já conhece o médico, confia nele, já tem simpatia.”
A partir de então, nas visitas, Rozeny lembra que é importante ficar atenta a outros detalhes para garantir que a hospedagem seja especial, como requer a ocasião – afinal, dar à luz um filho ou filha saudável é um dos momentos mais memoráveis da vida, né, mamãe?
Infraestrutura e atendimento
“Ao avaliar as instalações do hospital, veja se a maternidade tem uma área física separada das outras especialidades”, orienta a médica, caso o estabelecimento hospitalar ofereça outros cuidados além daqueles direcionados às mamães. “Em caso negativo, isso aumenta o risco de contaminação da mamãe e do bebê. A ala separada e exclusiva para a maternidade é essencial.”
Rozeny alerta também para a importância de uma área de isolamento. “Existem pacientes com doenças infectocontagiosas. Dentro da ala da maternidade, então, é importante termos essa área de isolamento.”
Outra dica é questionar já durante a visita quais os testes são feitos após o nascimento do bebê. “Os essenciais são os testes do pezinho, da orelhinha, do coração e do olhinho.”
Questione também, pede Rozeny, as vacinas que serão aplicadas. “A BCG (contra tuberculose) e a Hepatite B são obrigatórias.”
Ainda na questão da infraestrutura, escolha uma maternidade com UTI neonatal e adulto, além da devida equipe médica especializada a postos.
Pós-parto e hotelaria
O próximo passo é se preocupar com o alojamento. “O ideal é ter direito ao alojamento conjunto, uma visão mais moderna e humanizada, na qual a mamãe fica com o filho logo após o nascimento, 24 horas por dia. No entanto, é importante que o hospital também ofereça um berçário – e a mãe tem que avaliar também essa estrutura.”
Rozeny adverte que, embora o desejo da mãe é sempre permanecer ao lado do bebê, muitas vezes uma complicação inesperada pode exigir, por segurança, que ela fique um tempo afastada do filho. “Assim, opte por uma maternidade com as duas modalidades: alojamento conjunto e berçário.”
O direito ao acompanhante em tempo integral é garantido por lei, mas vale a pena checar com antecedência na maternidade, especialmente nos casos em que a mamãe seja direcionada para a enfermaria. “É importante que ela verifique se o papai também pode ficar o tempo todo com ela, mesmo na enfermaria. É direito dela querer ficar ao lado do marido.”
O conforto, seja no quarto ou na enfermaria, também é um item para ser avaliado. Afinal, o mínimo descanso possível tem de ser bem aproveitado.
Por fim, lembre-se de conversar sobre o cardápio. “A mamãe precisa se alimentar bem, com dieta balanceada, com diferentes opções”, afirma Rozeny.
Durante a busca, mamãe, lembre-se que inúmeras possibilidades serão oferecidas – e as maternidades não poupam criatividade e investimentos em serviços diferenciados. As regalias são dignas de hotel cinco estrelas, com aulas de ioga, cromoterapia e delivery de manicure, cabeleireiro, massagista. Se o dinheiro pode pagar, o agrado é bem-vindo. Se não, reforçamos aqui a lista dos itens que realmente devem ser levados em conta:
Você vai encontrar neste artigo:
- 1 11 dicas fundamentais para escolher a maternidade
- 1.1 1 – Comece a pensar na maternidade com antecedência, com cinco meses de gestação;
- 1.2 2 – Converse com o seu médico e privilegie os hospitais nos quais ele trabalha;
- 1.3 3 – Verifique se a maternidade é isolada das outras áreas do hospital, a fim de minimizar os riscos de contaminação;
- 1.4 4 – Pergunte se o hospital tem uma área de isolamento para pacientes com doenças infectocontagiosas;
- 1.5 5 – Confirme quais exames serão realizados após o nascimento do bebê: exija os testes do pezinho, da orelhinha, do olhinho e do coração;
- 1.6 6 – As vacinas obrigatórias e que devem ser administradas pela maternidade são: BCG e Hepatite B;
- 1.7 7 – Informe-se sobre a existência de UTI neonatal e adulto, com plantonistas a postos;
- 1.8 8 – Opte por maternidades que ofereçam alojamento conjunto e berçário;
- 1.9 9 – Indague sobre o direito a um acompanhante 24h, mesmo nos casos em que a mamãe fique na enfermaria;
- 1.10 10 – Examine com atenção o cardápio oferecido, pois a dieta precisa ser balanceada e com diferentes opções;
- 1.11 11 – Em caso de dúvidas, um fator de desempate é o conforto: escolha a maternidade que oferece a melhor estrutura de descanso para a mamãe e o papai.
11 dicas fundamentais para escolher a maternidade
1 – Comece a pensar na maternidade com antecedência, com cinco meses de gestação;
2 – Converse com o seu médico e privilegie os hospitais nos quais ele trabalha;
3 – Verifique se a maternidade é isolada das outras áreas do hospital, a fim de minimizar os riscos de contaminação;
4 – Pergunte se o hospital tem uma área de isolamento para pacientes com doenças infectocontagiosas;
5 – Confirme quais exames serão realizados após o nascimento do bebê: exija os testes do pezinho, da orelhinha, do olhinho e do coração;
6 – As vacinas obrigatórias e que devem ser administradas pela maternidade são: BCG e Hepatite B;
7 – Informe-se sobre a existência de UTI neonatal e adulto, com plantonistas a postos;
8 – Opte por maternidades que ofereçam alojamento conjunto e berçário;
9 – Indague sobre o direito a um acompanhante 24h, mesmo nos casos em que a mamãe fique na enfermaria;
10 – Examine com atenção o cardápio oferecido, pois a dieta precisa ser balanceada e com diferentes opções;
11 – Em caso de dúvidas, um fator de desempate é o conforto: escolha a maternidade que oferece a melhor estrutura de descanso para a mamãe e o papai.
Banco de leite, segurança e certificações nacionais e internacionais também são itens que podem ser considerados na hora de escolher a maternidade, mamãe. No mais, a Lá Vem Bebê deseja que a busca pela maternidade ideal seja prazerosa e estimulante, para a mamãe e para o bebê.
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