Quais vacinas as crianças devem tomar

Muito se fala de vacina desde que a mulher engravida, durante a nossa vida a gente sempre tem as lembranças das campanhas de vacinação e também daquele dia difícil que era tomar vacina.

As vacina são de suma importância na vida dos nossos filhos, assim como essenciais para evitar doenças e proteger o ser humano de possíveis doenças.

Hoje no calendário vacinal entrou a vacina da influenza e em breve nossos filhos terão também a vacina contra Covid-19 no seu esquema vacinal de proteção.

Vamos conversar nesse post sobre as vacinas que os nossos filhos tomam na infância

Elas são eficientes na prevenção de doenças, não só na infância, mas em todas as idades. A maioria das vacinas estão concentradas nos primeiros 15 meses de vida com doses de reforço até os 5 anos de idade. Após esse período elas tem um espaçamento maior para serem tomadas na vida adulta. E pode acontecer de novas vacinas também entrarem no calendário vacinal como é o caso da vacina contra Covid-19 e também da Influenza, que apesar de existir a mais tempo também é considerada uma das mais novas vacinas incluídas na caderneta de vacina.

Principais vacinas da infância

No cartão de vacina disponibilizado pelo SUS (Sistema único de Saúde) já vem descritas as vacinas obrigatórias e também neste cartão vem todas as informações referentes a essas vacinas. Vamos listar quais são as principais vacinas, sobre quais doenças elas protegem e também a idade, assim as mamães já se preparam para todas elas.

BCG

Essa é a famosa vacina que deixa a cicatriz no braço, ela protege contra tuberculose e suas formas graves como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo).

Ela deve ser aplicada no primeiro mês de vida, no braço direito e a reação dela acontece semanas seguintes que é um abcesso que pode ou não sair secreção, mas fique tranquila porque essa reação não dói. A recomendação e somente limpar com água e sabão e jamais espremer para que o pus saia. A cicatrização ocorrerá logo depois.

Hepatite B

A vacina contra Hepatite B protege contra a infecção por todos os subtipos conhecidos do vírus da hepatite B, em adultos e crianças.

Ela deve ser tomada nas primeiras horas após o nascimento do seu bebê por via intramuscular, na região da coxa e logo depois será administrada a 2ª e 3ª dose com 1 e 6 meses.

Essa vacina pode ser tomada até por adultos que não receberam as doses quando criança, principalmente aquelas pessoas consideradas grupo de risco como profissionais da saúde e pessoas com doenças hepáticas crônicas.

Hepatite A

Ela é uma vacina razoavelmente nova pois entrou no calendário de vacinação em 2017 e previne, como o nome já diz, contra a Hepatite A. Ela deve ser aplicar em dose única, via intramuscular e administrada em todas as pessoas acima de 12 meses de vida.

Penta/DTP

A vacina Penta/DTP oferece proteção contra cinco doenças:

  • difteria;
  • tétano;
  • coqueluche;
  • hepatite B;
  • infecções causadas pela bactéria Haemophilus influenza tipo b.

Ela é dada aos 2, 4 e 6 meses de vida e tem reforço em duas ocasiões: aos 15 meses e aos 4 anos.

Essa vacina é aplicada na região da coxa e é a vacina do esquema vacinal que na maioria das vezes tem reação. Após a aplicação o bebê pode ter:

  • Inchaço temporário e sensibilidade no local da injeção
  • Vermelhidão
  • Febre
  • Irritabilidade

Nestes casos, os pediatras recomendam o uso de antitérmico de costume e compressas frias no local da aplicação.

Algumas mamães relatam que a vacina aplicada pelo SUS provoca essa reação, quanto as aplicadas no sistema particular não possuem essa mesma reação. A diferença entre essas duas que explica o que porquê disto é que no sistema público o componente pertussis (coqueluche) contém células inteiras, enquanto que a da rede privada, ela é acelular, ou seja, não é feita com as células inteiras. A eficácia não muda, é a mesma!

Os estudos mostram que as reações são inferiores quando a vacina é acelular, ou seja, a mesma aplicada na rede particular.

VIP/VOP

Essa vacina protege contra poliomielite, que é a paralisia infantil. Ela é aplicada os 2, 4 e 6 meses de vida e tem reforço aos 15 meses e 4 anos, além das campanhas anuais de multivacinação para o reforço.

Ela não tem costume de causar reações e as primeiras doses são injetáveis e as doses de reforço são em gotas.

Pneumocócica 10-valente

Essa vacina é manipulada aos 2 e aos 4 meses e o reforço com 12 meses. Ela protege contra 10 subtipos da bactéria pneumococo e previne cerca de 70% das doenças graves como: pneumonia, meningite e otite. Pode ter reação como irritabilidade, além de dores e vermelhidão no local da vacina.

Rotavírus

Essa vacina precisa ser realizada rigorosamente aos 2 meses e aos 4 meses não pode ser tomada após esse prazo. Ela é feita para evitar doença diarreica causada por rotavírus, que é um dos principais agentes causadores de gastroenterite grave.

A imunização é feita de forma oral através de gotinhas e o bebê poderá apresentar reações como gases e alteração da cor ou consistência das fezes por períodos breves na primeira semana após a vacina.

Meningocócica C

Essa a vacina é muito importante pois protege contra a meningite C que é uma doença que causa graves lesões cerebrais e pode causar também surdez. Ela e aplicada aos 3 e 5 meses com reforço aos 12 meses.

É aplicada na coxa e pode causar vermelhidão no local e em alguns casos a criança fica febril, neste caso, faça o mesmo procedimento da Pentavalente, compressa gelada e antitérmico de costume.

Febre amarela

Essa vacina é tomada aos 9 meses, pode ser recomendado fazer dose de reforço aos 4 anos, após essas doses, se torna necessário a aplicação somente em casos de área de risco.

Os estados brasileiros que requerem a vacinação contra febre amarela são Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão e Minas Gerais. Algumas regiões dos seguintes estados também podem ser indicados como: Bahia, Piauí, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Tríplice Viral

Protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Deve ser aplicada com 12 meses de vida e reforçada aos 15 meses e depois entre os 4 e 6 anos de idade.

Influenza

Essa vacina deve ser tomada todos os anos na campanha para idosos e crianças de 6 meses até 5 anos, por conta da epidemia de gripe e após a pandemia do Covid-19, essa vacina tem sido disponibilizada para todas as idades gratuitamente.

HPV

Essa vacina é disponibilizada gratuitamente pelo SUS na fase da adolescência para meninos e meninas

As meninas devem tomar entre 9 e 14 anos e os meninos também podem tomar entre 12 e 13 anos.

Este vírus é transmitido através da relação sexual e é um grande causador de câncer de colo de útero, por isso a prioridade da vacina em mulheres, porém os homens também devem tomar por serem portadores e é transmissores deste vírus.

A ideia da vacina na adolescência é para que as crianças sejam imunizadas antes da vida sexual, isto é feito para reduzir os índices deste câncer.

Covid-19

O Ministério da Saúde liberou para o esquema de vacinação infantil a vacina contra Covid-19. De acordo com o MS, a imunização do público de 5 a 11 anos deverá ser realizada com a autorização dos pais ou responsáveis com prescrição médica. Além do que a vacina já está liberada para o público acima de 12 anos.

Matrícula escolar

É muito importante estar com todo o esquema vacinal em dia pois além de prevenir doenças ele é obrigatório para matricular seu filho na escola. Se tiver interesse em escolas ou creches públicas se torna obrigatório.

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